Carregando...

Acompanhe as últimas notícias sobre contabilidade nas principais áreas.

Reforma tributária impõe fim de créditos tributários às pequenas empresas

Reforma tributária impõe fim de créditos tributários às pequenas empresas

Isso tende a acabar com a competitividade de empresas menores

O início da transição da reforma tributária vai atingir as empresas de formas diferentes. Para as empresas que estavam em operação antes da tramitação no Congresso, a transição começa em 2032. Mas, para aquelas que surgiram depois, as regras começam a mudar daqui a quatro anos, em 2028.

E há muita desinformação sobre o assunto, porque muitos empresários acham o tema indigesto e empurram sua compreensão para suas associações ou federações, que empurram para as confederações e assim temos uma onda de desinformação se propagando, enquanto um tsunami vem em direção contrária.

Vejamos o setor das micro e pequenas empresas. Hoje o sistema tributário desse segmento permite a geração de créditos tributários para quem revende produtos fabricados por microempresas. Isso significa que se uma pequena empresa paga - supostamente - 10% de impostos, gera ao comprador de seus produtos 10% de créditos tributários, que são usados para abater os impostos devido ao governo federal.

A reforma tende a acabar com a competitividade dessas micro e pequenas empresas, porque elas vão deixar de gerar crédito, perdendo uma moeda importante, enquanto as grandes continuarão gerando e seguindo bem mais atrativas para negócios.

Segundo o advogado tributarista Alexandre Albuquerque, sócio do escritório Ivo Barboza & Advogados Associados, o que resta a essas empresas menores é sair do regime específico e ir para o regime geral, para continuarem gerando créditos. Ou seja, as empresas terão opção de sair do Simples Nacional e passar a recolher IBS e CBS e, assim, voltar a gerar créditos tributários.

É vantagem? Em parte, diz Albuquerque. E explica: o regime do Simples não tributa só o consumo. E quem está lá não o faz só pelo ICMS ou pelo ISS, por exemplo, mas pelo Imposto de Renda, pela contribuição social sobre a folha de pagamentos, ou seja, por outros encargos que vão além dos impostos sobre consumo. E aí, cada um terá que fazer sua conta. Mas, de todo modo, isso vai gerar um cenário de dificuldades de concorrência para muitas empresas. E a economia, certamente, vai sentir os efeitos.

Gôndolas

Os varejistas vão sentir bastante os efeitos da reforma tributária. E consumidor também. Atualmente, cerca de 75% dos produtos nas gôndolas dos supermercados têm regra favorecida e vão perder essa condição. Salvam-se os produtos da cesta básica, uma minoria.

Turismo

O setor de turismo é um dos poucos setores que só muda estruturalmente. Ou seja, do ponto de vista da carga tributária, tudo segue igual. O que se altera é a forma de forma de apurar e isso não é coisa simples, pois as empresas vão deixar de pagar às prefeituras para apagar ao estado. Muda a mecânica.

Youtube

O Movimento Econômico iniciou uma série de entrevistas no seu canal de Youtube para ajudar a população a entender os impactos da reforma tributária.


Churrasco

Com a inclusão da carne na cesta básica e a cerveja no Imposto Seletivo, o churrasco de fim de semana fica desequilibrado. A carne fica mais barata e cerveja mais cara. Não dá para ser totalmente feliz.

Mangai

Para quem gosta de tomar café da manhã fora aos domingos, a novidade na Zona Sul é o café da manhã do Restaurante Mangai. Funcionado de 8h às 10h30, traz ao Recife a sua tradição matinal com foco na cozinha sertaneja, comum em outras praças onde está estabelecido. 

Finacap

Finacap está de casa nova. Trocou a Av. Agamenon Magalhães pela Av. Boa Viagem. Uma das mais antigas empresas pernambucanas em atuação no mercado financeiro, a Finacap agora está sediada no Empresarial JCPM.

×

Atendimento WhatsApp

×